Vacilei pelas ruas e as coisas: nada contava nem tinha nome: o mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
túneis habitados pela lua,
hangares cruéis que se despediam,
perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
caído, abandonado e decaído;
tudo era inalienavelmente alheio;
tudo era dos outros e de ninguém...
Até que tua beleza e tua pobreza
de dádivas encheram o outono.
Nenhum comentário:
Postar um comentário